“Nunca tinha tido um pet para chamar de meu...
Na minha casa sempre teve cachorro, mas sempre era da minha mãe ou do meu pai, nunca era meu. E, como não era a dona, também não dava muita atenção para o bichano... brincava dez minutos e era o suficiente, e, consequentemente, também não recebia deles o carinho e a atenção que meus pais recebiam.
Quando eu e Nicolas começamos a namorar, tive que me adaptar ao Bóris, e ele a mim... no começo confesso que não era muito amiga dele não, afinal, tínhamos que dividir a atenção da mesma pessoa... mas, com o passar do tempo (pouquíssimo tempo!), adotei e aprendi a amar o Bóris como se fosse meu, como se eu o tivesse cuidado desde filhote... Hoje, o amor que sinto por ele é enorme. Adoro sua cara de carente, seu jeito manhoso e aquele olhar pidão, implorando por um carinho (como se precisasse). E esse amor é recíproco! Sempre sou recebida com festa e beijos (lambidas), e juntos nos divertimos muito. Mas, ainda assim, sei que Bóris terá sempre predileção por Nicolas.
Aí veio a ideia de ter mais um cão... A minha primeira reação foi meio negativa. Fiquei preocupada com o Bóris... ele, que odeia outros bichos será que iria gostar de um filhotinho como companheiro?
Mas, quando começamos a procurar, a ver fotos de filhotes, resolvi que queria cuidar de um “filho legítimo”. Então, Nicolas me deu a Filomena, a quem chamo de Fifi, e foi paixão a primeira vista.
A Fifizinha é tudo! É ao mesmo tempo a coisa mais gostosa e bagunceira do mundo... amo muuuuuito!! E agora tenho um pet pra chamar de meu, ou melhor minha! E o bom de tudo é que o Bóris não ficou com ciúmes como eu pensei, aceitou bem a Fifi e hoje são melhores amigos.
Pronto... família completa e feliz!!”
Mariana.
